sábado, 7 de abril de 2012

Para depois da Páscoa...

Sete dias passaram sobre a entrada em vigor do Programa de Ajustamento Financeiro da Madeira. O silêncio mais absoluto tem marcado esta semana em que os madeirenses se têm confrontado com o aumento brutal do preço dos bens essenciais e com o agravamento de todo o tipo de dificuldades quotidianas (empresas que encerram; patrões que exploram; serviços públicos num caos; insegurança crescente). Aquele a quem a menor réstia de luz de projectores é sempre ocasião para as mais "profundas" bojardas remeteu-se ao silêncio mais ensurdecedor, nem o areal dourado do Porto Santo o parece "inspirar". O regresso das imerecidas férias da Páscoa, será marcado pelas atroadas do costume e para defesa pessoal aí vêm difamação, arrogância e prepotência. Aguardemos as cenas dos próximos capítulos porque se a Madeira Nova já provou que era de madeira velha e podre corroída pela formiga branca, o deslumbre do poder já só funciona sob o efeito de sedativos à mistura com muito álcool.

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