sábado, 4 de agosto de 2012

No melhor e no pior: as Fundações

O governo resolveu fazer de conta de que está surpreendido com o "negócio" das Fundações. Finalmente, apurou-se (mais ou menos!) o valor das contribuições do Estado para algumas instituições que todos sabíamos, há muito, servirem apenas como mais um instrumento de malabarismo fiscal. Quem é que, no domínio do seu perfeito discernimento, poderia acreditar nas causas filantrópicas de Fundações como a de Luís Figo, a de Joe Berardo  e a da Casa de Bragança?! Mas, mais uma vez, com a ajuda de alguns órgãos de comunicação social, tudo se mistura de forma deliberada para que se confundam causas justas e instituições credíveis com os "eternos" mecanismos de clientelismo, suborno, corrupção e oportunismo que a Revolução e a Democracia não conseguiram destruir por completo. O mesmo poder hipócrita, corrupto e imoral da ditadura continua a fazer escola e a manter-se por força da atávica apatia da maioria dos portugueses.

Sem comentários:

Enviar um comentário